5 de fevereiro de 2012

Touchdown


O super bowl é um dos maiores eventos esportivos do mundo. No Brasil não é tão popular, mas o número de fãs de futebol americano cresce a cada dia mais por aqui. Um grande jogo como esse é um bom pretexto para reunir os amigos e, é claro, comer. Por isso, passo aqui algumas idéias para alimentar a galera durante o jogo.
Se você procurar por aí, os sites gastronômicos, majoritariamente americanos, dão sugestões para a super bowl party. Quer realmente entrar no espírito americano do super bowl? Vá de guacamole, nachos, chili con carne, asas de frango e dips diversos. Mas se você quiser opções diferentes, aqui estão algumas para que você se inspire a fazer sua super bowl party:

Wrap de Bacalhau: Cebola roxa, azeitonas pretas, cheiro verde e bastante azeite. Descomplicado.
Focaccia: Finalize com tomates secos, mozarela de búfala, presunto cru, o que quiser. Experimente fazer sanduíches também.
Flores de abobrinha recheadas
Saltenha: Faça a tradicional ou improvise. Frango, carne seca, legumes, etc.


Quiche: Lorraine e alho-poró são boas opções, mas você pode fazer com o que você tiver a disposição.
Espetinhos: Carne com ervas, frango ao curry, legumes com bacon, etc. Simples.

Bruschettas.

Falafel: Acompanhado de homus, molho de iogurte com hortelã e/ou molho de pimenta.
Para a sobremesa:
Amanteigados: Desde um simples de baunilha até de frutas secas com licor e nozes.

Espetinho de frutas grelhadas com custard
Brownies

Sorvete: Incremente com pedaços de frutas, café, licores, castanhas, pistache, amêndoas, etc.
Cannoli: Vai deixar todos felizes
Mesmo que seja com as pastinhas da vovó ou salgadinhos de isopor, aproveite a companhia de seus amigos. Qualquer comida fica gostosa ao lado das pessoas que você gosta. Só viva o momento.
Bom jogo.

 

21 de janeiro de 2012

Mission Accomplished

Acabou! Dois anos se passaram, e durante esse período foi possível adquirir uma base de técnicas gastronômicas e de conceitos administrativos. Isso mesmo! Uma base. Nesse período, mesmo que você estude todo dia, é difícil aprender tudo que o mundo da culinária oferece. Um curso de tecnologia em gastronomia prepara muito bem pessoas para atuar em várias áreas do setor alimentício.

No entanto, cada um escolhe o profissional que quer ser. Se o aluno complementa o conteúdo da faculdade, o seu desenvolvimento se torna mais fácil e o seu conhecimento mais amplo. Para isso, livros, internet, revistas e, claro, o exercício são extremamente importantes. O contato com as pessoas também é fundamental, você sempre aprende com elas. Ninguém gosta de errar, mais o erro é outra ótima maneira de se aprender. Além disso, fazer cursos paralelos à faculdade é um bom meio para aumentar seu conhecimento e valorizar seu currículo.
No início do curso você acha que é incapaz - na verdade você é - de fazer muitas coisas, como uma bela montagem de prato. Aos poucos é possível observar uma evolução no seu know-how. A partir daí, o processo para execução de preparações e criação de pratos se torna mais fácil, você sabe de coisas que podem ou não dar certo, ingredientes, métodos de cocção, técnicas utilizadas, etc.

O curso de gastronomia é dividido em prática e teoria durante os semestres. Ao ingressar na faculdade, seja tecnólogo ou bacharelado, tenha a consciência de que a teoria é extremamente importante. Muitos alunos não valorizam essa parte, o que é um grande erro. Na gastronomia prática e teoria andam juntas. Você precisa saber fazer uma ficha técnica, negociar com fornecedor, e do porque que seu sauce hollandaise talha.
Pessoalmente, onde vi meu conhecimento ser bastante ampliado foi na confecção do Trabalho de Conclusão de Curso. Está tudo incluído: formação de idéias, testes de receitas, estudo sobre outras culturas alimentares, mercado de trabalho, empreendimento, e claro trabalho em grupo. Na faculdade onde estudei, o TCC era feito, basicamente, da seguinte maneira: fazer o planejamento de um estabelecimento gastronômico enfatizando uma região do Brasil e um determinado ingrediente. Não parece tão difícil né? Mas sim, é um trabalho árduo e cansativo. E vale a pena. Foi essencial para minha formação.

Por fim, quando você estiver com seu diploma na mão você é um... gastrólogo. Achou que era chef? Cara, não é assim que as coisas funcionam. Bom, essa é outra história.