Acabou!
Dois anos se passaram, e durante esse período foi possível adquirir uma base de
técnicas gastronômicas e de conceitos administrativos. Isso mesmo! Uma base.
Nesse período, mesmo que você estude todo dia, é difícil aprender tudo que o
mundo da culinária oferece. Um curso de tecnologia em gastronomia prepara muito
bem pessoas para atuar em várias áreas do setor alimentício.
No entanto, cada um escolhe o profissional que quer ser. Se o aluno complementa o conteúdo da faculdade, o seu desenvolvimento se torna mais fácil e o seu conhecimento mais amplo. Para isso, livros, internet, revistas e, claro, o exercício são extremamente importantes. O contato com as pessoas também é fundamental, você sempre aprende com elas. Ninguém gosta de errar, mais o erro é outra ótima maneira de se aprender. Além disso, fazer cursos paralelos à faculdade é um bom meio para aumentar seu conhecimento e valorizar seu currículo.
No
início do curso você acha que é incapaz - na verdade você é - de fazer muitas
coisas, como uma bela montagem de prato. Aos poucos é possível observar uma
evolução no seu know-how. A partir
daí, o processo para execução de preparações e criação de pratos se torna mais
fácil, você sabe de coisas que podem ou não dar certo, ingredientes, métodos de
cocção, técnicas utilizadas, etc.
O curso de gastronomia é dividido em prática e teoria durante os semestres. Ao ingressar na faculdade, seja tecnólogo ou bacharelado, tenha a consciência de que a teoria é extremamente importante. Muitos alunos não valorizam essa parte, o que é um grande erro. Na gastronomia prática e teoria andam juntas. Você precisa saber fazer uma ficha técnica, negociar com fornecedor, e do porque que seu sauce hollandaise talha.
Pessoalmente,
onde vi meu conhecimento ser bastante ampliado foi na confecção do Trabalho de
Conclusão de Curso. Está tudo incluído: formação de idéias, testes de receitas,
estudo sobre outras culturas alimentares, mercado de trabalho, empreendimento,
e claro trabalho em grupo. Na faculdade onde estudei, o TCC era feito,
basicamente, da seguinte maneira: fazer o planejamento de um estabelecimento
gastronômico enfatizando uma região do Brasil e um determinado ingrediente. Não
parece tão difícil né? Mas sim, é um trabalho árduo e cansativo. E vale a pena.
Foi essencial para minha formação.
Por fim, quando você estiver com seu diploma na mão você é um... gastrólogo. Achou que era chef? Cara, não é assim que as coisas funcionam. Bom, essa é outra história.